São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2008 |
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TRECHO Herbert von Karajan deixou de trabalhar na Ópera de Viena e em Salzburgo em 1962, quando também já deixara para trás o Scala e Londres. Ele tinha um plano melhor: reinar através dos discos. Com a Filarmônica de Berlim trabalhando em tempo integral na sala de concertos com paredes cor de ocre especialmente construída para a orquestra, ele podia controlar os toca-discos do planeta a partir de seu próprio centro de produção. Karajan viu em Glenn Gould (que desistiu abruptamente das viagens e dos concertos públicos, declarando que a gravação era uma forma superior de música) um espírito afim. [...] Tocado pela profissão de fé de Gould, ofereceu-se para levar sua Filarmônica de Berlim a Toronto para que pudessem gravar juntos. Texto Anterior: Crítica/livro: Britânico anuncia morte da indústria fonográfica em livro Próximo Texto: Trecho Índice |
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