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Como produtor, inventou a new wave
da Reportagem Local
Brian Eno é um daqueles artistas que correm na paralela,
sempre por trás de novas tendências da tecnologia da música
eletrônica, e também como músico e produtor bem-sucedido.
Começou em 71 assumindo o
sintetizador no Roxy Music, do
cantor Bryan Ferry. Foi o responsável pelo estilo inovador do
som do grupo e pelo visual andrógino associado à banda.
Mas acabou deixando o grupo
em 73 depois de gravar os dois
primeiros álbuns. Saiu em carreira solo e, até o fim dos anos
70, lançou sete álbuns e diversas
colaborações (como com Robert Fripp, John Cale e Nico, do
Velvet Underground).
Nessa época, ao lado do cantor David Bowie, Eno ajudou a
direcionar os novos rumos que
a música iria seguir nos anos 80.
Ele tocou e produziu a trilogia
de discos de Bowie, "Low"
(77), "Heroes" (77) e "Lodger" (79), que apontavam para
um estilo que dominaria o início dos anos 80: a new wave.
Seguindo a mesma direção,
ele produziu, em 78, os álbuns
de estréia dos Talking Heads
(ele ainda produziu mais dois
discos do grupo) e do Devo.
Mas foi nos anos 80 que Eno
realmente se destacou como
produtor, com o sucesso do álbum "The Unforgettable Fire", de 84. Nesse trabalho,
abandonou um pouco o experimentalismo, mas fez o U2 emplacar de vez nos EUA.
O fato se comprovou em 87,
quando Eno, ao lado do produtor Daniel Lanois, ganhou o
Grammy de Álbum do Ano por
"The Joshua Tree".
Ao lado do U2, em 94, ele também faturou o prêmio de Produtor do Ano no British
Awards, por "Zooropa" e ainda por "Laid", do grupo James.
Seus projetos de destaque
mais recentes incluem o beneficente "Help", com fundos destinados às vítimas da Bósnia, e
uma faixa gravada com Elvis
Costello para o disco "Songs in
the Key of X", inspirado no seriado de TV "Arquivo X".
(LF)
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