São Paulo, sábado, 12 de agosto de 2006

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Série tem quatro tipos de público

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O seriado em que Rodrigo Santoro está se metendo vive no Brasil o momento final de sua segunda temporada.
"Lost", um emaranhado de mistérios vividos por sobreviventes de uma queda de avião numa ilha deserta, onde o desastre foi um dos menores males, tem seu penúltimo capítulo no Brasil exibido na próxima segunda, no AXN.
Mas "Lost" não é um seriado normal. E principalmente no Brasil é preciso enxergar isso. O programa tem vários públicos, por isso é complicado falar algo de sua trama sem correr riscos de entregar a história para qualquer tipo de seu espectador.
O canal pago AXN seria seu "veículo brasileiro oficial", mas tem os que assistem o seriado via Globo, que só vai ver a segunda temporada em fevereiro de 2007. Na Globo, a primeira temporada teve alta audiência para o fim de noite: perto dos 16 pontos, em média, dobro do que alcança o "Programa do Jô". Chegou a ter pico de 35, audiência de novela das sete.
A série tem ainda os fãs que esperam pelo DVD, para ver numa tacada só. A caixa da segunda temporada deve sair no Brasil em setembro.
O quarto tipo de público de "Lost" está inserido nos tempos modernos. É o da internet. O que espera algumas horas depois da exibição da série na TV dos EUA e faz o download, geralmente com legendas em português já criadas por algum aficionado.
Este último grupo não vai se sentir lesado com o papo sobre "brasileiros" e "falas em português" no final da segunda temporada, que é mencionado no texto principal desta página. Quanto aos outros três públicos de "Lost" que podem considerar isso um "spoiler" (informações adiantadas que estragam a trama para quem não viu), acredite. Isso é (quase) o de menos. (LR)


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