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Série tem quatro tipos de público
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O seriado em que Rodrigo Santoro está se metendo vive no Brasil o momento final de sua segunda temporada.
"Lost", um emaranhado
de mistérios vividos por
sobreviventes de uma
queda de avião numa ilha
deserta, onde o desastre
foi um dos menores males,
tem seu penúltimo capítulo no Brasil exibido na próxima segunda, no AXN.
Mas "Lost" não é um seriado normal. E principalmente no Brasil é preciso
enxergar isso. O programa
tem vários públicos, por
isso é complicado falar algo de sua trama sem correr
riscos de entregar a história para qualquer tipo de
seu espectador.
O canal pago AXN seria
seu "veículo brasileiro oficial", mas tem os que assistem o seriado via Globo,
que só vai ver a segunda
temporada em fevereiro
de 2007. Na Globo, a primeira temporada teve alta
audiência para o fim de
noite: perto dos 16 pontos,
em média, dobro do que
alcança o "Programa do
Jô". Chegou a ter pico de
35, audiência de novela
das sete.
A série tem ainda os fãs
que esperam pelo DVD,
para ver numa tacada só. A
caixa da segunda temporada deve sair no Brasil em
setembro.
O quarto tipo de público
de "Lost" está inserido nos
tempos modernos. É o da
internet. O que espera algumas horas depois da exibição da série na TV dos
EUA e faz o download, geralmente com legendas
em português já criadas
por algum aficionado.
Este último grupo não
vai se sentir lesado com o
papo sobre "brasileiros" e
"falas em português" no final da segunda temporada, que é mencionado no
texto principal desta página. Quanto aos outros três
públicos de "Lost" que podem considerar isso um
"spoiler" (informações
adiantadas que estragam a
trama para quem não viu),
acredite. Isso é (quase) o
de menos.
(LR)
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