São Paulo, domingo, 12 de agosto de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

saiba mais

Artista sintetizou inquietação

DA ENVIADA A MEMPHIS

Entre o fim da década de 40 e o início da seguinte, o sul dos EUA passava por mudanças. Atrasado em relação ao resto do país, esforçava-se para trocar a economia agrícola pela industrial, e a sociedade tentava adotar valores mais modernos. "Os jovens começaram a sofrer algum desconforto, porque o novo modelo fazia com que se sentissem anônimos", diz Michael Bertrand, professor de história da Universidade Estadual do Tennessee e autor do livro "Race, Rock and Elvis", inédito no Brasil. "Elvis deu voz a essa geração e personificou o seu desejo de ser diferente."
A estrutura comercial que administra a marca Elvis desempenhou papel fundamental na construção do mito, inegavelmente. "Mas, se o produto fosse ruim, marketing nenhum dava jeito. A música que ele fazia é fantástica, e seus trejeitos é que estão impressos nos lembranças vendidas nas lojinhas de Graceland", diz George Plasketes, professor da Universidade de Auburn e autor do livro "Images of Elvis Presley in American Culture -1977-1997" (imagens de Elvis Presley na cultura americana, ainda não editado no Brasil). (DG)


Texto Anterior: Cronologia
Próximo Texto: "Cantor era difícil, abria-se com poucos", diz amigo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.