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"Lei da Palmada é sinal de que Brasil tem fome por educação"
Em novo programa, "Supernanny" busca temas mais amplos
CLARICE CARDOSO
DE SÃO PAULO
Aos poucos, ela tomou a TV com banquinhos da disciplina e crianças gritando a plenos pulmões. Hoje, é difícil zapear pela TV paga sem cruzar com a Supernanny Jo Frost ou uma das genéricas que deixou pelo caminho.
Na Inglaterra desde 2004, chegou aos EUA em 2005. Hoje, o programa está em 172 territórios, boa parte com ela no papel de si mesma.
Neste ano, estreou nova atração, que chegou há pouco por aqui. "O "Conselhos de Supernanny" é bem diferente de "Supernanny" porque aborda questões mais amplas", diz à Folha, por telefone, a apresentadora já indicada ao Emmy Internacional.
"O mundo se tornou muito superficial em certos pontos, e você me verá lidando com isso. Com distúrbios alimentares e crianças com anorexia extrema, por exemplo."
Apesar de se opor a castigos físicos contra crianças, ela, questionada, não se diz de todo favorável ao projeto brasileiro da lei da palmada, que os quer proibir.
"O importante é pensar por que essa prática precisa mudar via lei. É o bastante o que está sendo feito para ensinar os pais a educar sem violência?", questiona.
"É um sinal de que o Brasil está faminto por educação, por entender como se conectar com suas crianças. Para resolver essa questão, o governo pensou na lei, mas não impedirá que os pais sigam com as palmadas em casa."
NA TV
Supernanny
Reality apresentado por Jo Frost
QUANDO Sextas, às 22h, no Discovery Home and Health
CLASSIFICAÇÃO 12 anos
Conselhos da Supernanny
Novo programa de Jo Frost
QUANDO Sábados, às 18h, no GNT
CLASSIFICAÇÃO não informada
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