São Paulo, segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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CRÍTICA

'Banheiro do Papa' mostra que comédia não precisa de alienação

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O Uruguai, país com poucos habitantes a mais do que um bairro grande de São Paulo, consegue mostrar por vezes um caráter que falta a boa parte do cinema feito aqui. "O Banheiro do Papa" (Canal Brasil, 22h, 12 anos) é um desses casos.
Ao saber que o papa vai a sua cidade, um homem (que vive de pequenos contrabandos na fronteira) decide tirar proveito e investir na construção de um banheiro (pago) para os crentes interessados em ver o sumo pontífice.
Estamos numa comédia, sem dúvida. Mas nem por isso se deixa de observar a vida das pessoas do local, seus apertos, bem como os sonhos de fortuna e outros mais.
Já por aí se vê que não há necessidade de ser alienado para fazer comédia, ao contrário do que tantos no Rio e em São Paulo acreditam.


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