São Paulo, sexta-feira, 12 de outubro de 2007

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Crítica

Canal Brasil troca anarquia por monotonia

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

De uns tempos para cá, a grade do Canal Brasil tornou-se bem convencional e perdeu o encanto de uma programação um tanto anarquista e outro tanto caótica.
Vejamos hoje, quando, ao meio-dia, passa "Vinho de Rosas", um desses filmes que ninguém viu (e quase ninguém verá). No começo da tarde, às 14h30, rivalizando com a reprise de novela e a "Sessão da Tarde", entra hoje "Pequeno Dicionário Amoroso". Não raro essa é a hora das chanchadas. Enfim, do filme para todos.
O horário nobre tem um filme recente e de alguma repercussão, como "Kenoma" (19h30), de Eliane Caffé, e depois programas vários (hoje não muito, pois tem "Sessão Interativa").
Depois da meia-noite, o sexo é livre. Hoje com "Eu Sei que Vou Te Amar" (0h), de Arnaldo Jabor, e "Bonitinha mas Ordinária" (2h), de Braz Chediak. Por volta das 4h, pode até entrar um clássico em P&B.
A tocada é essa, lembrando a TV profissional: regular e um tanto monótona.


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