São Paulo, sexta-feira, 12 de novembro de 2010

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Cultura, agora, diz que não vai voltar a ter publicidade infantil

A anunciantes, gerente de marketing havia afirmado o contrário

LAURA MATTOS
DE SÃO PAULO

A notícia de que a Cultura pretendia voltar a ter publicidade na programação infantil surpreendeu ONGs de defesa da criança. Desde janeiro de 2009, comerciais eram vetados nas 12 horas diárias voltadas a esse público.
Foi um corte de faturamento significativo para a emissora, que vive em dificuldades financeiras.
A declaração sobre a mudança de posicionamento foi dada pela gerente de marketing do canal, Flávia Cutolo, em um evento da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), no último dia 4.
Cutolo disse que, baseada em análises de que a criança "tem percepção crítica", a Cultura iria "rever a determinação". Suas declarações foram confirmadas à Folha pela assessoria da emissora.
No dia seguinte, Cutolo recebeu ligações questionando a decisão, entre elas uma do Instituto Alana, de defesa do consumidor e da criança.
Uma assessoria de imprensa externa contratada pelo novo presidente da TV Cultura, João Sayad, enviou à Folha uma nota dizendo que somente o canal infantil pago da emissora, a TV Rá-Tim-Bum, terá publicidade.
A assessoria não quis informar por que a gerente de marketing deu outra informação a anunciantes.
Procurada pela Folha, Cutolo não quis dar entrevista.


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