São Paulo, sexta-feira, 12 de novembro de 2010

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CRÍTICA SUSPENSE

Cenas de sexo de "Corpos Ardentes" fogem ao pudor do "mainstream"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O cinema hoje tem compartimentos. Existe o pudor do "mainstream" e o despudor do pornô. Não são opostos: são complementares.
É quase impossível, hoje, ver uma relação sexual verdadeira num filme. Tudo que se pode mostrar são lençóis, caras e bocas, clichês etc.
Vistas as coisas assim, "Corpos Ardentes" (TCM, 1h, 12 anos), de 1981, passa por um corpo estranho. Nesse filme, Maty Walker (Kathleen Turner), mulher terrível, envolve o amante (William Hurt) no plano de assassinato do marido.
A atmosfera noir nos leva ao pós-guerra. Mas as cenas ardentes pertencem a esse momento em que a representação do sexo e a do amor não faziam parte de mundos diversos.


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