São Paulo, segunda-feira, 13 de janeiro de 2003

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Empresas de Gil já captaram R$ 6,99 milhões

DO ENVIADO A BRASÍLIA

Após captar R$ 6,99 milhões nos últimos sete anos, pelas leis de incentivo fiscal, as empresas de Gilberto e Flora Gil não poderão mais utilizar esses benefícios.
A razão é que, sendo Gil ministro, tanto ele quanto seus parentes estão impedidos por lei de propor projetos ao ministério.
Segundo Flora Gil, que sempre cuidou dessa área nas empresas Gegê Produções e Alafia Produções -há ainda a Fundação Ondazul-, esse impedimento não acaba com os projetos do cantor. "Ele é um artista conhecido, que não precisa tanto de leis", diz Flora.
"Por exemplo, a turnê do ano passado custou R$ 2 milhões e foi totalmente paga com recursos próprios da America Online, Embratel e BCP", explica Flora. "Fiz um levantamento e constatei que apenas 30% do que arrecadamos para financiar os projetos são por incentivo."
Pelas leis de incentivo, o dinheiro que as empresas repassam para projetos culturais é descontado do IR.
Os R$ 6,99 milhões captados pelas empresas são referentes a 18 projetos, que vão de edição de livros a realização de shows. Comparativamente, é menos do que o filme "Chatô" captou sozinho em sua primeira fase de produção: R$ 8,6 milhões.
Flora agora quer encontrar uma outra produtora que assuma, no lugar dela, o projeto já encaminhado do trio elétrico Expresso 2222 para o Carnaval deste ano, ao custo de R$ 1,2 milhão. Depois disso, ela pretende se aposentar por um ano da promoção de eventos. (IF)


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