São Paulo, quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

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TELEVISÃO

Crítica

Filmes do dia confirmam o valor do bom escocês

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em "Bastardos Inglórios", de Quentin Tarantino, um personagem fala sobre haver, no inferno, um lugar reservado para aquele que desperdiça um bom uísque. A sábia observação entrosa-se com o valor áureo do álcool para o cinema -um valor estético, sobretudo se for o velho escocês, em sua cor entre o âmbar e o iodo.
Não dá para imaginar, por exemplo, o empreendedor Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis) afundando em sua ruína íntima sem a companhia do bom destilado em "Sangue Negro" (HBO Plus, 15h45, 12 anos).
E nem Paul Newman, esforçando-se para honrar o método do Actors Studio, sem o auxílio do copo na mão para compor o ex-jogador alcoólatra Brick, em "Gata em Teto de Zinco Quente" (TCM, 22h, 12 anos).
E Ray Milland, que gostava de bebericar, faz em "Disque M para Matar" (TCM, 17h40, 12 anos) um homem que, desmascarado, antes de ir preso, opta pelo certo e oferece um saboroso oito anos à mulher que tentou matar, ao amante dela e ao policial.


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