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EDUCAÇÃO BARULHENTA
Astro de "Escola do Rock" diz que humor facial que celebrizou os dois comediantes o influenciou
"Adoro Belushi e Jim Carrey", diz Jack Black
FREE-LANCE PARA A FOLHA, DE LOS ANGELES
Leia abaixo a continuação da
entrevista com Jack Black -astro
da comédia "Escola do Rock",
que estréia hoje no Brasil.
Abaixo, o ator menciona sua
admiração pelas técnicas de humor facial Jim Carrey e John Belushi e confessa que a primeira
canção a ter impacto sobre ele foi
do Abba.
Folha - E o diretor Richard Linklater surgiu bem depois, certo?
Black - Sim. Mike não queria dirigir o filme, pois achava que seria
muita responsabilidade. O nome
dele foi citado numa reunião com
o produtor e ficamos bastante entusiasmados, pois "Jovens, Loucos e Rebeldes" é um de meus filmes preferidos.
E como Richard tem muita integridade, seria o ideal para que a
história não se transformasse
num filme-fofura. Richard parece
um historiador de rock. Ele conhece cada canto e recanto do
punk rock dos anos 70 e 80, o que
ajudou a trazer bastante autenticidade ao filme.
Folha - E como é sua relação com
a música?
Black - Espero que você não me
julgue por isso, pois eu tinha apenas sete anos. Mas a primeira canção a me impactar foi "Take a
Chance on Me", do Abba. Agora
amo Neil Young de paixão. Sei
que é clichê falar que gosto do Radiohead, mas concordo com o
que Bono [Vox, vocalista da banda irlandesa de rock U2] disse:
existe uma coisa sagrada sobre a
música deles.
Folha - Como era o seu comportamento como estudante?
Black - Tenho que ser honesto:
nunca fui estudioso. Era indisciplinado, o palhaço da sala de aula.
Em casa, porém, gostava de cantar e tocar piano. Passei um ano
tendo aulas de piano até aprender
a tocar "A Pantera Cor-de-Rosa"
(risos). E depois disso parei, o que
lamento. Queria muito ter aprendido a tocar "The Entertainer",
"The Maple Leaf Rag" e a "Sonata
ao Luar", de Beethoven.
Folha - Por fazer esse tipo de humor fisicamente desleixado, muitos o comparam ao John Belushi,
astro de "Os Irmãos Cara-de-Pau".
O que acha disso?
Black - Mas ele não conseguia fazer a onda que faço com a sobrancelha, né? (risos). Acho que sou
influenciado por todos esses comediantes que fazem contorcionismo facial, como Belushi e Jim
Carrey. Eles são meus ídolos.
Woody Allen também é um cara
que adoro. O humor facial é o
meu pão com manteiga, é a minha cozinha.
Folha - Existe alguma coisa que o
faça chorar?
Black - Uma boa novela ruim ou
um bom filme cafona. É um dom
que herdei de minha mãe.
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