da Redação

A livraria on line Amazon voltou atrás em sua política de receber pagamento por indicações de livros e não divulgar o fato. A Amazon havia se defendido afirmando que não aceitava todos os títulos propostos para publicação.
No entanto, voltou atrás e afirmou que deixaria claro para os leitores quando se tratasse de uma indicação paga. A empresa pretende, a partir de 1º de março, informar se a indicação é paga ou não.
Na última segunda-feira, o jornal norte-americano "The New York Times" informou que a empresa havia concebido um plano chamado "E-merchandising" -as editoras pagariam até US$ 12.500 por indicações nas seções "O que Estamos Lendo" e "Destinados à Glória". Milhares de clientes da empresa protestaram contra a medida.
A Amazon tinha até então uma reputação de independência e qualidade em seu conteúdo editorial.
O porta-voz da livraria afirmou que "nossos fregueses esperam mais de nós que das livrarias convencionais", aludindo ao hábito destas de cobrar para colocar livros na vitrine.


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