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Livro sobre o francês Cézanne já pode ser adquirido no domingo
Quem comprar primeiro volume da Coleção Folha (Van Gogh), ganha o segundo
DA REPORTAGEM LOCAL
Considerado o pai da modernidade por adiantar em sua
obra marcas que artistas só no
século 20 desenvolveriam plenamente, Paul Cézanne (1839
1906) é o tema do segundo volume da Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura, que estará disponível nas bancas no
próximo domingo, junto com o
primeiro volume, dedicado a
Vincent Van Gogh. Por R$
12,90 e um exemplar da Folha,
o leitor adquire os dois números iniciais da coleção.
Ao contrário do primeiro artista da série ou de Gauguin, o
décimo da coleção, Cézanne teve uma vida bastante tranqüila,
sem viagens exóticas, mulheres
seduzidas e abandonadas ou
repentes de loucura. A aventura do artista, explica a publicação, "foi uma jornada essencialmente mental".
Em parte, a vida serena de
Cézanne se deve ao fato de pertencer a uma família rica. Seu
pai era um próspero banqueiro
em Aix-en-Provence, o que lhe
permitiu dedicação total à sua
carreira, sem, para tanto, preocupar-se com sustento próprio.
Durante alguns meses, após
uma crise artística, quando não
se adequou ao ritmo parisiense, Cézanne chegou a trabalhar
com o pai, mas foi apenas um
rompante passageiro.
Sua obra exerceu profundo
fascínio em artistas como Henri Matisse, George Braque e
Pablo Picasso. Entre suas marcas, estão a geometrização da
paisagem e sua disposição em
captar objetos a partir de pontos de vista heterodoxos em relação à perspectiva tradicional.
As duas características seriam
radicalizadas pelos cubistas.
O volume dedicado à Cézanne exibe, na seção Galeria, 28
pinturas do artista. Quatro delas são do Masp: "Negro Cipião", "Paul Aléxis Lê um manuscrito a Zola", "Rochas em
L'Estaque" e "A Senhora Cézanne com Vestido Vermelho".
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