São Paulo, sábado, 13 de maio de 2000


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PARA ENTENDER O CASO

Tele Sena é alvo de ação
1976
Silvio Santos ganha sua primeira concessão de TV, o canal 11 do Rio de Janeiro

1981
O empresário ganha do governo mais quatro concessões, em São Paulo, Rio, Porto Alegre e Belém, formando uma rede de TV

1990
Devido ao Plano Collor, o SBT fica sem dinheiro para pagar funcionários. O empresário faz empréstimos em bancos e decide vender a TV Corcovado, canal 9 do Rio

1991
Para cobrir os prejuízos do SBT, o Grupo Silvio Santos lança o título de capitalização Tele Sena, produto da Liderança Capitalização

1992
O então deputado estadual José Carlos Tonin (PMDB-SP) entra com ação popular pedindo a decretação da ilegalidade da Tele Sena. O deputado argumenta que a Tele Sena contraria o decreto 261/67, que determina que as sociedades de capitalização devem funcionar como poupança; a Tele Sena, que custa R$ 3, devolve, um ano depois, apenas 50% do valor pago pelo título

1997
Em primeira instância, a Justiça Federal decide que é nula a autorização que permitiu o funcionamento da Tele Sena; Liderança e partes envolvidas recorrem

1999
Em novembro, o desembargador do Tribunal Regional Federal Newton de Lucca conclui seu voto, contrário à Tele Sena. No ano passado, a Liderança faturou R$ 485,6 milhões com a Tele Sena. O SBT teve receita líquida com publicidade de R$ 362,1 milhões

2 de fevereiro de 2000
O advogado Samuel Buzaglo, da Liderança, encaminha ao TRT dois pareceres de juristas e carta manuscrita de Silvio Santos

24 de fevereiro de 2000
A desembargadora Therezinha Cazerta conclui seu voto, também contrário à Tele Sena. Ainda falta um terceiro e último voto, do desembargador federal Souza Pires. A Liderança ainda pode recorrer



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