São Paulo, sábado, 13 de maio de 2000


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Dogma desgasta-se ao virar fórmula

DO ENVIADO A CANNES

"The King is Alive" (O Rei Está Vivo), de Kristian Levring, a quarta produção com o selo oficial do movimento Dogma 95, fez sua estréia ontem em Cannes. Há três anos foi aqui que nasceu a confraria em favor de um cinema mais despojado lançada por Lars von Trier ("Os Idiotas") e Thomas Vinterberg ("Festa de Família"). Desta vez, o festival parece estar preparando seu funeral.
"The King Is Alive" usa trechos de "Rei Lear" para comentar, sem maior originalidade, o destino de um grupo de turistas ocidentais perdidos num deserto africano.
Os 11 passageiros são interpretados por elenco internacional, envolvendo de estrelas americanas (Jennifer Jason Leigh) a francesas (Romane Bohringer). O material de imprensa diz que todos tiveram liberdade para improvisar e apenas três dias de ensaios antes de filmar. O esquematismo dos personagens confirma.
"King" desperdiça a boa idéia original em quase duas horas de pretensão e pouca novidade. (AMIR LABAKI)


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