São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 2011

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CRÍTICA

"All That Jazz", de Bob Fosse, é a realização de um musical de autor

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Há filmes que pagam um preço alto pela originalidade, e um bom exemplo disso é "All That Jazz - O Show Deve Continuar" (Max, 22h, livre). Bob Fosse, coreógrafo consagrado, havia ganho até o Oscar de direção de 1972, com "Cabaret".
"All That Jazz" realizou a ideia de um musical de autor. É o próprio Fosse o personagem principal: o coreógrafo às voltas com suas drogas, excentricidades e amores.
Se deu tudo para trás não foi por falta de talento. Foi por criar um musical depressivo, uma espécie de antítese do gênero.
Vale pela beleza do espetáculo, mas pode-se sempre ficar de olho numa boa alternativa, como "Exílios" (Cultura, 22h15, 16 anos), do francês (argelino) Tony Gatlif.


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