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Crítica
Mitos se encontram em terror modesto
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
É possível que "Frankenstein Encontra o Lobisomen"
(TCM, 15h45; classificação indicativa não informada) não
seja o que existe de mais animador em matéria de filme de
terror. No entanto, é uma boa
oportunidade para entrar em
contato com o tipo de trabalho
que celebrizou a Universal.
Primeiro, trata-se de trabalhar com modéstia -aqui estamos na seara do filme B-, em
seguida da exploração até os
ossos de seus sucessos. Assim,
o lobisomem, que teoricamente havia morrido no filme de
1941, ressurge, graças ao sucesso, e para enfrentar ninguém
menos que o monstro de Frankenstein. Na falta de Boris Karloff, entra Bela Lugosi como
monstro. Ele deve ter odiado,
mas era sua decadência.
Para completar o encontro
de mitos neste filme dirigido
pelo modesto Roy William
Neill, é preciso chamar a atenção para Maria Ouspenskaya,
atriz russa que fugiu para os
EUA em 1922 trazendo o método Stanislavsky na bagagem
(ao vê-la em cena parece que
não o utilizou muito).
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