São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2008

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Crítica

Mitos se encontram em terror modesto

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

É possível que "Frankenstein Encontra o Lobisomen" (TCM, 15h45; classificação indicativa não informada) não seja o que existe de mais animador em matéria de filme de terror. No entanto, é uma boa oportunidade para entrar em contato com o tipo de trabalho que celebrizou a Universal.
Primeiro, trata-se de trabalhar com modéstia -aqui estamos na seara do filme B-, em seguida da exploração até os ossos de seus sucessos. Assim, o lobisomem, que teoricamente havia morrido no filme de 1941, ressurge, graças ao sucesso, e para enfrentar ninguém menos que o monstro de Frankenstein. Na falta de Boris Karloff, entra Bela Lugosi como monstro. Ele deve ter odiado, mas era sua decadência.
Para completar o encontro de mitos neste filme dirigido pelo modesto Roy William Neill, é preciso chamar a atenção para Maria Ouspenskaya, atriz russa que fugiu para os EUA em 1922 trazendo o método Stanislavsky na bagagem (ao vê-la em cena parece que não o utilizou muito).


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