São Paulo, Sexta-feira, 13 de Agosto de 1999
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CRÍTICA
Sai o tubarão, aparece o crocodilo

da Reportagem Local

Para um fã de cinema trash, um crocodilo gigante comedor de gente e Bridget Fonda dando gritinhos devem ser estofo suficiente para garantir cada real do ingresso. Para quem espera ver bom cinema, no entanto, "Pânico no Lago" fica devendo.
A idéia de um crocodilo de dez metros devorando incautos num lago dos EUA faz ligação direta com "Tubarão", clássico que Steven Spielberg perpetrou há 24 anos. E talvez a melhor coisa de "Pânico no Lago" seja não inventar. Copia Spielberg, sem constrangimento.
O roteiro do filme é o mesmo. O animal faz as primeiras vítimas, as autoridades locais tentam esconder o fato dos turistas e um especialista aparece para dar caráter científico à caçada.
Em "Tubarão", o trio que persegue o animal é formado por um marinheiro destemido, um xerife assustado e um biólogo maluco. Na versão crocodilo, o trio tem um xerife destemido (Bill Pullman), uma museóloga assustada (Bridget Fonda) e um biólogo maluco (Oliver Platt).
O que muda de um filme para outro? Em nome da causa ecológica, a turma quer pegar vivo o réptil tamanho família. Mas, sem emoção, o filme tem passagem garantida para a "Sessão da Tarde". (THALES DE MENEZES)


Avaliação:  

Filme: Pânico no Lago Produção: EUA, 1999 Direção: Steve Miner Com: Bridget Fonda, Bill Pullman Quando: a partir de hoje nos cines Gazeta, Ibirapuera 3 e circuito

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