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CRÍTICA
Sai o tubarão, aparece o crocodilo
da Reportagem Local
Para um fã de cinema trash,
um crocodilo gigante comedor
de gente e Bridget Fonda dando
gritinhos devem ser estofo suficiente para garantir cada real do
ingresso. Para quem espera ver
bom cinema, no entanto, "Pânico no Lago" fica devendo.
A idéia de um crocodilo de
dez metros devorando incautos
num lago dos EUA faz ligação
direta com "Tubarão", clássico
que Steven Spielberg perpetrou
há 24 anos. E talvez a melhor
coisa de "Pânico no Lago" seja
não inventar. Copia Spielberg,
sem constrangimento.
O roteiro do filme é o mesmo.
O animal faz as primeiras vítimas, as autoridades locais tentam esconder o fato dos turistas
e um especialista aparece para
dar caráter científico à caçada.
Em "Tubarão", o trio que persegue o animal é formado por
um marinheiro destemido, um
xerife assustado e um biólogo
maluco. Na versão crocodilo, o
trio tem um xerife destemido
(Bill Pullman), uma museóloga
assustada (Bridget Fonda) e um
biólogo maluco (Oliver Platt).
O que muda de um filme para
outro? Em nome da causa ecológica, a turma quer pegar vivo
o réptil tamanho família. Mas,
sem emoção, o filme tem passagem garantida para a "Sessão da
Tarde".
(THALES DE MENEZES)
Avaliação:
Filme: Pânico no Lago
Produção: EUA, 1999
Direção: Steve Miner
Com: Bridget Fonda, Bill Pullman
Quando: a partir de hoje nos cines
Gazeta, Ibirapuera 3 e circuito
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