São Paulo, segunda-feira, 13 de setembro de 2004 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Emoção artificial
Primeiro dia do sonarsound mostra rumos e ramificações da música eletrônica no mundo DA REDAÇÃO Em meio a um clima tranqüilo que contrastava com o outro evento maior da música eletrônica do país, o Skol Beats, o festival sonarsound, que terminou ontem, conseguiu mostrar em seu primeiro dia as direções e ramificações que está tomando o gênero no mundo. Novas sonoridades, novas tecnologias e diálogos entre mídias foram expostos no Instituto Tomie Ohtake e no Credicard Hall, que receberam um público anunciado pela organização de 9.500 pessoas na sexta-feira. A calmaria se traduziu na ausência de ocorrências graves, tanto médicas quanto policiais. Nesse quesito, o incidente mais problemático se deu durante o show do grupo Chicks on Speed, quando a vocalista Alex Murray-Leslie incitou o público a subir ao palco. O chamado não foi inicialmente compreendido pela equipe de segurança, que barrou algumas pessoas agressivamente, mas sem provocar conseqüências no andamento do show. Com um sonarsound sem as pirotecnias e inúmeras atrações paralelas comuns aos grandes festivais, o público pôde se concentrar apenas na programação musical e saiu ganhando com shows acima da média, que cumpriram a proposta do evento de se posicionar como apresentador da vanguarda eletrônica. Destaque também para o papel cada vez mais importante da parte "visual" da música, exemplificada pelas performances de Jeff Mills e Golan Levin, em que as imagens do telão já não são apenas coadjuvantes do som. O sonarsound só se aproximou do Skol Beats em seu final, quando o público restante teve de ser retirado pela segurança após o set do DJ Ricardo Villalobos, às 8h da manhã de sábado, repetindo a cena da "limpeza" vista na edição deste ano do evento no Anhembi. Texto Anterior: Programação de TV Próximo Texto: LCD Soundsystem: Orgânico e quente Índice |
|