São Paulo, quinta-feira, 13 de setembro de 2007

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Crítica

"Orfeu" de Cacá Diegues é cinema de espetáculo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Nunca houve filme mais valorizado do que o "Orfeu Negro" de Marcel Camus, feito em 1959, que ganhou uma Palma de Ouro em Cannes e, de certa forma, abriu caminho para o cinema brasileiro na Europa, embora trouxesse do país visão meramente folclórica.
Nunca houve filme mais valorizado do que o "Orfeu Negro", dizia, desde que Carlos Diegues fez o seu "Orfeu" (Canal Brasil, 17h), em 1998.
Existe alguma coisa errada com o cineasta que faz com que seus filmes despertem o crítico clássico que existe em cada um de nós.
Um monte de coisas parecem "erros" em face do código clássico do bem fazer. Mas Diegues reconhece esse código? Não será um cineasta moderno? Seu projeto de cinema de espetáculo não encerra algo de diferente?
Seria justo observar essas coisas, pois o grande espetáculo de Diegues tem algo a ver com os desfiles de escola de samba. E "Orfeu", girando em torno de um desfile, de certa forma fecha um círculo.


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