São Paulo, segunda-feira, 13 de novembro de 2006

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Crítica

Filme de Tsui Hark cria um espetáculo visual

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O que dizer sobre "Golpe Fulminante" (Cinemax, 18h45)? Que é um filme de ação espetacular? Que fala sobre um representante comercial que descobre que seu sócio é agente da CIA, o que os coloca em maus lençóis com máfia russa e chinesa? Ou que é estrelado por Jean-Claude Van Damme, tampinha que pode até ser bem simpático, mas é dos piores atores da história?
Talvez isso, porque Van Damme funciona quando dirigido por cineastas de primeira -e orientais-, como John Woo (em "O Alvo"). E Tsui Hark, também de Hong Kong e que assina este "Golpe Fulminante". Van Damme, aqui, não é um problema porque seus atores são filmados como objetos em cena, mais para compor a imagem, o que não os diferencia de uma pedra ou lata.
Contudo, é difícil, com esses grandes cineastas, usar palavras para descrever o que eles orquestram em seus filmes. É preferível, de repente, vê-los antes de ler sobre eles. Até porque o cinema é a arte da imagem, a ser vista, não lida.

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