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VINHO
Adega do Sul volta à tona
com novas safras
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
A Pizzato compartilha
com grande parte das adegas da Serra Gaúcha uma
origem em comum: imigrantes italianos que se radicaram no Rio Grande do
Sul trazendo consigo a tradição da vitivinicultura.
Também no seu caso, a família se dedicou às vinhas
durante décadas, vendendo
as uvas a terceiros. Em 1998,
Plínio, membro da terceira
geração no país, criou, com
seus quatro filhos, a Pizzato
Vinhas e Vinhos, para elaborar os seus próprios goles.
Impossível esquecer a estréia da adega com um belo
tinto merlot da colheita
1999, denso e delicioso, responsável, talvez, por dar os
primeiros sinais do potencial dessa cepa no Vale dos
Vinhedos, base da vinícola.
Novas safras dos vinhos
da casa trouxeram a Pizzato
mais uma vez à tona. Entre
eles, vale a pena conferir um
rosé, o Fausto 2008, um
merlot marcado por framboesas e cerejas com final
cítrico, que lembra limão-siciliano -mas que ganharia com mais acidez (85/
100, R$ 24).
Na ala dos rubros, um
destaque é a edição 2005 do
merlot, com taninos finos,
frutado, com leves tons tostados (87/100, R$ 30). Agrada igualmente o Alicante
Bouschet 2004, outro Reserva concentrado e complexo (ameixas-pretas, toques defumados, de louro e
de alecrim) com boa textura
e persistência (88/100, R$
33, todos na Pizzato, tel. 0/
xx/11/ 5536-5265).
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