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COPIÃO
Ancine deve ficar com Ministério da Cultura
SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL
Oficialmente, o Ministério da
Cultura negocia com a Agência
Nacional do Cinema a volta de
apenas parte das atribuições que
o governo passado transferiu de
um para outro.
Retornariam ao MinC: o fomento a projetos audiovisuais, a
representação do país em festivais internacionais (inclusive o
Oscar) e a aprovação de projetos
na Lei Rouanet. A gestão da Lei
do Audiovisual continuaria com
a agência. Extra-oficialmente,
admite-se a ida da agência para
o MinC.
Criada em setembro de 2001, a
Ancine deveria ser entregue ao
Ministério da Indústria e Comércio, depois de cumprir período provisório na Casa Civil,
responsável por sua instalação.
A opinião de produtores e cineastas sobre a Ancine se divide
entre uma versão pública e outra reservada. Oficialmente, a
classe cinematográfica se diz
unida pela transferência da
agência para o Ministério da Indústria e Comércio, de Luiz Fernando Furlan. Nos bastidores, o
setor sinaliza que apóia a vinculação da agência ao MinC de Gilberto Gil, que, com o secretário
do Audiovisual, Orlando Senna,
reuniria-se ontem com Furlan e
José Dirceu (Casa Civil).
TÃO LONGE... TÃO PERTO 1
A Motion Picture
Association of America -que
reúne estúdios americanos
como Fox, Universal, Warner e
Columbia- pediu para se
tornar membro do Congresso
Brasileiro de Cinema. A
decisão só será tomada em
assembléia geral do Congresso.
TÃO LONGE... TÃO PERTO 2
No México, a MPAA está em
pé de guerra com o governo e
disse que vai à Justiça
questionar a taxa instituída em
janeiro para financiar o cinema
mexicano. Para cada ingresso
vendido, está sendo cobrado
dos distribuidores US$ 0,10
para alimentar novo fundo de
apoio ao cinema local.
DÉBUT EM CANNES
"O Homem que Copiava", de
Jorge Furtado, tem lugar em
Cannes, na Quinzena dos
Realizadores, mostra paralela
ao festival, coordenada pelo
franco-português François da
Silva. Mas o filme (inédito no
Brasil) ainda pode ser alçado à
programação oficial, na seção
Un Certain Regard.
METAMORFOSE
Homenageado pelo Festival
de Mar del Plata, Nelson
Pereira dos Santos atendeu a
imprensa argentina.
Questionado pelo "La Nación"
se o cinema brasileiro havia
mudado, respondeu: "Mudou
muito.... Não sei se para o bem
ou para o mal".
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