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Rodin Bahia será aberto no fim do ano
Museu com 62 gessos e 4 bronzes do escultor francês tem abertura prevista para ocorrer entre novembro e dezembro
Projeto custou R$ 11 milhões e inclui anexo contemporâneo, um prédio de concreto aos fundos de palacete eclético de 1912
MARIO GIOIA
ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR
Um palacete de estilo eclético em Salvador, do ano de 1912,
está pronto para sediar o museu Rodin Bahia. Terminadas
as obras de restauro, reforma e
construção de um anexo, a
inauguração do museu com
obras do precursor da escultura
moderna Auguste Rodin (1840-1917) está prevista para ocorrer
entre novembro e dezembro
deste ano, segundo o secretário
de Cultura e Turismo da Bahia,
Paulo Gaudenzi.
Os custos do projeto, que
vem desde 2001, são de R$ 11
milhões, dos quais R$ 5,7 milhões são originários de financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Dentro desse orçamento, o governo da Bahia adquiriu quatro esculturas em
bronze do museu Rodin francês, totalizando cerca de R$
3,30 milhões na compra.
A sede do museu Rodin cederá, em comodato, 62 gessos que
serão transferidos para Salvador até o final do ano. Uma
equipe francesa também irá verificar as condições de segurança e climatização do espaço.
Os quatro bronzes -"O Homem que Anda sobre a Coluna", "Jean de Fiènnes Nu", "A
Mártir" e "Torso de Sombra"-
ficarão nos jardins do museu.
Já os gessos ficarão nas dependências do palacete Martins
Catharino, localizado no bairro
nobre da Graça e uma das raras
construções em estilo eclético
ainda conservadas na cidade.
Um destaque do projeto é o
edifício anexo ao palacete, assinado por Francisco Fanucci e
Marcelo Ferraz, do escritório
Brasil Arquitetura, cujo espaço
será dedicado a exposições
temporárias e reserva técnica,
entre outras funções.
O prédio de concreto não se
choca com a arquitetura tradicional do palacete. "Os dois edifícios não se submetem nem se
sobrepõem um ao outro. Acho
que têm uma boa relação de
convivência", diz Ferraz, cujo
projeto inclui uma passarela
que liga os dois prédios e um
elevador moderno no palacete.
O jornalista MARIO GIOIA viajou a convite da
Associação Bahiana de Arte e Cultura
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