São Paulo, segunda-feira, 14 de junho de 2010

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O BLOG DO MAESTRO

As tentativas de borrar da história da orquestra a minha atuação, e de fazer crer que a Osesp que criei é um fenômeno de geração artística espontânea, serão infrutíferas. Curioso que na capa do disco em que Claudio Cruz sola Tchaikowsky e Bruch (aliás, uma capa pavorosa) meu nome não apareça. Aparece na contracapa. Como se a orquestra tocasse sem regente. Como se a ideia de gravar com Claudio Cruz não tivesse sido minha.

Quis o meu destino generoso que eu, nos meus maduros anos, encontrasse a mulher da minha vida. E quis esse mesmo destino inescrutável que essa mulher fosse uma artista abençoada, uma escritora de imensa força e talento. Pois bem, hoje essa escritora, Patrícia Melo, lança seu novo romance, "Ladrão de Cadáveres".

[Ontem pela TV] Foi a primeira vez que ouvi a Osesp desde minha inesperada demissão em janeiro de 2009. Se tive um longo período de luto ao ter que me afastar de um grupo a quem me havia dedicado de corpo e alma durante 12 anos, essa experiência não fez nada para que eu sentisse saudades de uma época que já faz parte do passado.

Trechos extraídos de semibreves.wordpress.com


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