São Paulo, sexta-feira, 14 de agosto de 2009 |
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Crítica/"Confissões de uma Garota de Programa" Após épico "Che", Soderbergh faz monótono filme sobre prostituta
CÁSSIO STARLING CARLOS
Para os que escolhem filmes a partir de títulos,
vale um aviso: "Confissões de uma Garota de Programa" pode se tornar a maior armadilha do ano. Até Bruna Surfistinha foi menos truqueira ao
dar o nome de "O Doce Veneno
do Escorpião" ao livro em que
narra suas peripécias sexuais.
O título original, "The Girlfriend Experience", é mais honesto e genérico e anuncia outro exercício pessoal do diretor
Steven Soderbergh. Admirado
desde sua estreia com "Sexo,
Mentiras e Videotape" (1989), o
cineasta gosta de revezar a eficiência no cinema comercial
("Onze Homens e Um Segredo", "Erin Brockovich" e
"Che") com experiências de risco em filmes reflexivos e conceituais (o dispensável "Solaris", "Full Frontal" e "Bubble").
Depois de reconstruir o périplo revolucionário de Che Guevara em tom épico, o diretor
saltou para a trajetória de Chelsea, nome de guerra de Christine, a tal garota de programa.
Para obter bons resultados
de marketing, a produção escalou a miúda Sasha Grey, estrela
pornô conhecida no gênero por
suas performances agressivas. CONFISSÕES DE UMA GAROTA DE PROGRAMA Direção: Steven Soderbergh Produção: EUA, 2009 Com: Sasha Grey, Chris Santos Onde: Bristol, Frei Caneca Unibanco Arteplex e circuito Classificação: 14 anos Avaliação: regular Texto Anterior: Crítica/"Se Nada Mais Der Certo": Diretor prefere risco de incomodar público Próximo Texto: Crítica/"Tempos de Paz": Contido, Daniel Filho homenageia teatro em longa calcado em diálogos Índice |
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