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São Paulo, domingo, 14 de setembro de 2003

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"Reality" mostra a terceirização da programação

DA REPORTAGEM LOCAL

Orçado em R$ 6 milhões, o programa "Popstars" é uma prova de que a TV aberta ruma para a terceirização de sua programação. A segunda versão do "reality show" está sendo produzida pela RGB, 100% fora do SBT, sem profissionais da emissora.
Consolidada na Europa e nos EUA, a produção independente no Brasil era restrita à TV fechada e começa a ganhar a simpatia das emissoras abertas.
No SBT, o programa de Marília Gabriela também é independente, assim como a série "Turma do Gueto", da Record, o "Oi Brasil", da Bandeirantes, entre outros.
Elisabetta Zenatti, diretora-geral da RGB, já trabalhou nas principais produtoras da Alemanha, Itália, França e Holanda (como a Endemol, criadora do "Big Brother"). Ela diz que a TV brasileira é uma das últimas a se abrir à terceirização. "Isso se deve à Globo, que concentra a produção. Mas, com a crise, as TVs perceberam que pode ser vantajoso comprar os programas." (LM)


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