São Paulo, segunda-feira, 14 de outubro de 2002

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Malraux na Espanha

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A importância de André Malraux é como escritor e, depois, como político. O cinema entrou em sua vida por vezes de maneira infeliz (quando, em 68, resolveu tirar a Cinemateca Francesa de seu fundador, Henri Langlois -deu com os burros n'água).
Entrou também quando fez "A Esperança" (Telecine Classic, 22h), filme de 1939 sobre a Guerra Civil Espanhola, vista a partir de Teruel e em torno do combate dos republicanos contra as forças franquistas.
Como muitos outros intelectuais, Malraux lutou na Espanha, de onde não ser de estranhar a pessoalidade do resultado, onde se pode detectar, como o fez Georges Sadoul, a presença da escola soviética, mas também uma prefiguração do neo-realismo. Assim como seu nome, "Esperança" é indispensável.

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