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Coleção traz síntese da filosofia de Aristóteles
"A Política" apresenta os vastos conhecimentos do pensador grego
O volume, que chega às bancas em 21/11, faz parte da série de obras que mudaram a forma de pensar o mundo
DE SÃO PAULO
Ele foi discípulo do maior
pensador de seu tempo e
mestre de um dos mais célebres monarcas da Antiguidade. "A Política", de Aristóteles (tradução de Nestor Silveira), é o volume 11 da Coleção Folha Livros que Mudaram o Mundo, que chega às
bancas no próximo domingo, dia 21/11.
Não é incomum ver o grego Aristóteles (384 aC. - 322
aC.) citado como um dos gênios mais vastos do mundo
antigo, no sentido de que
abrangeu todas as ciências
de seu tempo e ainda criou
outras.
Física, poesia, metafísica,
teatro, música, lógica, retórica, ética, política, biologia:
parecia não haver assunto
que escapasse de seu campo
de interesse.
Aristóteles nasceu em Estagira, na Trácia, mudando-se aos 17 anos para Atenas,
onde ingressou na Academia
de Platão, filósofo do qual
três textos ("Apologia de Sócrates", "O Banquete" e "Fedro") constituem o volume 5
da Coleção Folha e que exerceriam influência decisiva no
jovem pensador.
Com a morte do mestre,
em 347 a.C., retirou-se para
Missias, onde se casou.
A convite de Felipe 2º,
transferiu-se para a Macedônia em 343 a.C., assumindo a
educação do filho do monarca -que, mais tarde, subiria
ao trono, tornando-se conhecido como Alexandre, o
Grande (356 a.C-323 a.C.)
Aristóteles acompanhou o
discípulo à Ásia, vindo depois a fixar residência em
Atenas, onde fundou uma escola em um bosque dedicado
a Apolo Lício -de Lício veio o
nome Liceu.
"A Política" é vista como
uma síntese do pensamento
aristotélico, devido ao
caráter abrangente conferido
à obra.
Em sua "Ética a Nicômaco", o pensador grego afirma: "a política utiliza-se de
todas as outras ciências, e todas elas perseguem um determinado bem, o fim que ela
persegue pode englobar todos os outros fins, a ponto de
este fim ser o bem supremo
dos homens".
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