São Paulo, domingo, 15 de janeiro de 2006

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"O beneficiário final deve ser o telespectador"

DA REPORTAGEM LOCAL

Se chegar o dia em que recursos públicos forem utilizados para uma novela da Globo feita por produtora independente, "os paradigmas dessa políticas públicas podem ser revistos". A resposta à hipotética situação proposta pela Folha é de Mário Borgnet, assessor especial do Ministério da Cultura. Leia sua avaliação da operação Record/"Avassaladoras":
"A parceria entre TV aberta e produtora independente é um dos objetivos de nossa política para o audiovisual. A questão não é o recurso favorecer a TV aberta, mas sim um produtor independente nacional. O beneficiário último deve ser o telespectador, o cidadão. Precisamos construir condições de mercado à produção independente. Agregar a TV aberta é algo a ser comemorado, mesmo que num primeiro momento o Estado seja avalista dessa relação. [O incentivo para uma novela da Globo feita por produtor independente] Seria problema se não gerasse discussão interna sobre o modelo de negócio, o fato de ela produzir tudo o que exibe. Mas, quando e se isso ocorrer, os paradigmas das políticas públicas podem ser revistos. Leis de incentivo são ferramentas e não dogmas eternos". (LM)

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