|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Da Vinci é o próximo livro da coleção
Terceiro volume da série Grandes Mestres da Pintura, sobre o gênio italiano, chega às bancas no próximo domingo, dia 22
Publicação apresenta uma biografia detalhada de cada artista e uma galeria, na qual são analisadas as
obras mais importantes
DA REPORTAGEM LOCAL
Há exatamente 555 anos, no
dia 15 de abril de 1452, nascia
Leonardo, filho do tabelião Ser
Piero com Caterina de Anchiano, na cidade de Vinci, na Itália.
Desde então, Leonardo Da Vinci tornou-se sinônimo de genialidade, de uma maneira que
poucas outras pessoas conseguiram, ao longo da história.
No próximo domingo, dia 22,
Da Vinci é o tema do terceiro
volume da Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura, que começa a ser vendida hoje nas
bancas, com o lançamento dos
dois primeiros números, dedicados aos modernistas Vincent
Van Gogh e Paul Cézanne
-ambos podem ser adquiridos
pelo preço de um volume, R$
12,90. As publicações apresentam uma biografia detalhada de
cada artista e uma galeria, na
qual são analisadas cerca de 30
obras importantes.
Umas das vantagens iniciais
de Da Vinci foi o apoio de seu
pai à carreira, que pediu ao então importante pintor Andrea
del Verrocchio que avaliasse os
desenhos de seu filho. Admirado com a perfeição do traço,
Verrocchio o aceitou em seu
ateliê, um importante impulso
ao ofício almejado por Da Vinci.
Com Verrocchio, o artista
viajou a Veneza, em 1469, marco que constituiu experiência
determinante no futuro de sua
obra, pois foi lá que Da Vinci
percebeu as qualidades ocultas
das plantas, o movimento dos
astros no firmamento e os elementos comuns de todos os seres vivos. Tal aprendizagem
abriu as portas para o jovem,
que não se dedicaria apenas à
arte, mas acabaria exercendo
grande papel também no campo das ciências.
Verrocchio decidiu parar de
pintar quando Da Vinci colaborou em uma das obras, "Batismo de Cristo" (1472-1475), encomendada ao mestre, que percebeu que as partes realizadas
pelo aprendiz eram superiores
às dele. Tal pintura, analisada
em profundidade na Galeria da
Coleção Folha, marca o início
do que se convencionou chamar de estilo Da Vinci.
Razão e ciência
Outra das vantagens de Da
Vinci foi viver em Florença, o
epicentro da transformação
humanista, que definiu uma
nova atitude diante de uma realidade que liquidava a crença
medieval de que o destino do
homem era determinado por
leis divinas. O uso da razão e da
ciência passou a ser o novo padrão de conduta, e Da Vinci iria
aplicar em suas obras princípios inovadores para a representação da realidade, como o
uso da perspectiva.
Também em Florença, Da
Vinci aliou-se ao mecenas Lorenzo de Médici, importante
mecenas que disputava poder
com o Vaticano. Para ele, o artista criou uma série de desenhos de máquinas de guerra.
Entretanto, o ambiente de conflito da cidade levou Da Vinci a
migrar para Milão.
Foi lá que Da Vinci criou uma
das obras mais importantes da
história da arte, "A Última
Ceia" (1495-1497), um mural
para o refeitório dos padres dominicanos de Santa Maria delle
Grazie. Sua importância está na
aplicação da perspectiva, que
cria um ambiente linear e estático da arquitetura do espaço,
onde se desenvolve a cena, ao
mesmo tempo em que apresenta os apóstolos e Jesus Cristo
em uma situação de dinamismo e expressividade.
Texto Anterior: Prova de química Próximo Texto: Réplicas do artista podem ser vistas em SP Índice
|