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PRÊMIO SHARP
Noite sem surpresas premia Zeca Baleiro e Lenine
Homenagem a Jackson do
Pandeiro ofusca vencedores
BRUNO GARCEZ
enviado especial ao Rio de Janeiro
O Prêmio Sharp 98, que aconteceu anteontem no Teatro Municipal do Rio, não apresentou muitas
surpresas. A grande atração da
noite acabou sendo a homenagem
ao cantor e compositor paraibano
Jackson do Pandeiro.
Zeca Baleiro foi o grande vencedor na categoria pop/rock, premiado nos quesitos revelação,
música e disco.
O cantor Ed Motta, ganhador na
categoria cantor de pop/rock, com
"Manual Prático para Festas Bailes e Afins", disse que o disco sintetiza bem dois momentos distintos de sua carreira.
"O álbum traz muito da "soul
music' do início de minha carreira, mas apresenta também arranjos sofisticados, que venho desenvolvendo nos meus discos mais recentes", disse.
Vencedor na categoria revelação
de MPB, o cantor e compositor Lenine disse não estranhar o prêmio,
apesar de sua longa carreira musical. "Sou uma revelação para o
grande público", afirmou.
Foram dados três prêmios para
trabalhos do cantor Tim Maia
(música, disco e cantor na categoria canção popular).
O maestro Rogério Duprat ganhou como melhor arranjador
com "Liga Lá", interpretada por
Lulu Santos.
As apresentações musicais da
noite que causaram maior sensação foram a de Elza Soares e de Almira Castilho, parceira tradicional
de Jackson, aplaudida de pé ao
apresentar "Sebastiana".
No próximo ano também haverá
uma homenagem póstuma, na
área teatral, à atriz Cacilda Becker.
A cantora Maria Bethânia será a
homenageada da premiação musical.
Na premiação teatral, Diogo Vilela subiu duas vezes ao palco do
Municipal para pegar o prêmio de
melhor ator e o de melhor espetáculo, ambos por "Diário de um
Louco". Gilberto Gawronski e
Hélio Dias receberam o de melhor
direção por "Dama da Noite".
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