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São Paulo, domingo, 15 de junho de 2003

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Pokémons sobrevivem em videogames

DA REPORTAGEM LOCAL

Os enlatados japoneses sempre estiveram por aí. Seja destruindo prédios nos seriados de "live action" "National Kid" e "Ultraman", seja nos olhinhos esbugalhados dos desenhos de Osamu Tezuka, criador de "Kimba, o Leão Branco" e "A Princesa e o Cavaleiro", seja na nova "onda" de mangás inaugurada por séries como "Cavaleiros do Zodíaco" e "Dragon Ball Z".
Na virada do milênio, só se falava em "Pokémon", o game que virou desenho e reunia uma infinidade de criaturinhas estranhas das quais toda criança sabia o nome em 1999. "A primeira revista que fizemos vendeu 200 mil exemplares", lembra Pablo Miyazawa, editor da "Herói" e da especializada "Pokémon Club", que sobreviveu ao declínio da série e hoje está no número cem. O desenho continua a passar no Cartoon, mas a temperatura baixou bastante.
"Na época em que a Record exibia o desenho, atingia picos de audiência para o horário. Hoje, o "Pokémon" teve de sair da televisão e enfrentar o mundo real." Ou nem tanto assim. A mania sobrevive na chamada Liga Pokémon, que reúne fãs do país todo para conectar seus [videogames portáteis] Game Boys e mergulhar de volta no confortável pokémundo criado pelos magos da indústria japonesa.


POKÉMON. Quando: de seg. a sex., às 17h, e sáb., às 14h30, no Cartoon Network.


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