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Caprichoso nasceu em Manaus
da Agência Folha, em Manaus
O Boi Caprichoso surgiu em Manaus, em 1914, tendo como fundador José Furtado Belém e Emídio
Rodrigues Vieira.
O primeiro boi, fabricado por
Pedro Cid, foi coberto de cor
branca, porque não foi encontrado tecido de cor preta na cidade.
Desde então, o Caprichoso é ornamentado com bandeirolas azuis e
brancas.
Garantido e Caprichoso reinam
absolutos como paixão amazonense. Durante a realização do
Festival de Parintins, é difícil alguém que não tome partido por
algum dos dois. Durante a evolução de cada boi na arena, as figuras vão entrando e formando o
conjunto folclórico.
As alegorias geralmente representam alguma lenda da Amazônia, um ritual indígena ou figuras
típicas regionais. As tribos têm
seus passos de danças criados pelos chefes de tribos, artistas que
confeccionam as fantasias.
A galera (torcida) é importante,
porque canta e se movimenta ao
som das toadas. Enquanto uma
galera canta, a outra fica calada.
Um boi não pode usar a cor do
outro -apenas em paisagens com
céu azul ou flores, frutos e sangue.
A escolha do campeão do ano é
feita por jurados -personalidades de outros Estados convidados
pelos organizadores do evento.
O governo estadual acha que o
Festival de Parintins tem beleza
plástica e musicalidade comparável à do Carnaval carioca. O governo criou recentemente a Secretaria
de Turismo e Promoção do Estado
para lançar o Amazonas como
ponto turístico, tendo o Boi-Bumbá como um de seus atrativos.
Os 35 lugares do bumbódromo
de Parintins corresponde a 20%
dos habitantes da cidade. Os dois
bois receberam R$ 300 mil do Estado, que investiu outros R$ 400
mil na organização e mais R$ 350
mil na reforma do bumbódromo.
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