da Redação

No capítulo "grande disco, grande banda", eis um excelente exemplar ausente das prateleiras das lojas brasileiras.
"Fountains of Wayne", álbum homônimo que marca a estréia em disco dessa banda pop de Nova Jersey, foi lançado no começo do ano nos Estados Unidos.
E surgiu com a missão de ser uma espécie de melhores momentos do college rock desta década.
O som do fountains of Wayne parece reunir, de uma só tacada, a consciência alternativa do Pavement, o pop-que-gruda do Weezer e ainda a ternura barulhenta dos escoceses do Teenage Fan Club.
O Fountains of Wayne na verdade é uma dupla, formada em 1994 por Chris Collingwood e Adam Schlesinger. Os dois dão cabo de todos os instrumentos, mas contam com convidados para shows.
A força da banda vem em grande parte da excelente habilidade em construir perfeitas canções pop de três minutos, o que hoje em dia parece ser arte perdida.
Presença constante nas rádios e nas paradas de rock americanas, o disco abre com a excitante "Radiation Vibe", tipo da música que faz com que você se sinta bem.
E já na sequência vem a popíssima "Sink to the Bottom", em que, em meio à alternância entre um clima infantil e uma barulheira adolescente, Collingwood reclama ao vocal: "Carros na auto-estrada, aviões no ar, todo mundo está indo a algum lugar, mas eu não".
Com pequenos ajustes, este álbum poderia ser um dos melhores desta segunda metade dos 90. (LR)

Disco: Fountains of Wayne (importado)
Banda: Fountains of Wayne
Gravadora: Tag/Atlantic
Quanto: R$ 23, em média

Onde encontrar/encomendar: Sweet Jane (011/2884847); London Calling (tel. 011/223-5300); Bizarre (011/220-7933)



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