São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 2011

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CRÍTICA DOCUMENTÁRIO

"Garrincha, Alegria do Povo" contempla gênio entre os mortais

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O que há de mais magnífico em "Garrincha, Alegria do Povo" (Futura, 22h, 12 anos) é seu diretor, Joaquim Pedro de Andrade, contemplar o grande jogador sem içá-lo acima dos mortais, ou seja, sem retirá-lo do mundo.
O documentário divide a atenção entre os dribles espetaculares de Garrincha e os rostos anônimos nas arquibancadas, a movimentação na rua ou o próprio jogador num bar com seus amigos. Em síntese, mostra um homem do povo (e com o povo).
Garrincha, assim, é só a parte de um todo que seria a própria nação -representada pelo filme como o estádio cheio em dia de jogo, raro momento em que ricos e pobres estão juntos e olhando para um mesmo horizonte, o do gramado.


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