São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 2008

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Crítica

"Carros" falha ao tentar imitar seres humanos

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Uma das razões do ressurgimento da animação contemporânea é a capacidade de imitar os humanos. Não é preciso que os imite todo o tempo: são certos gestos, maneiras de olhar, certas formas de se relacionar com os objetos.
Existe uma evolução da técnica do gênero, mas, o que se precisa chamar a atenção é, em especial, para a capacidade de observação dos animadores. Pois é ao observar que conseguem reproduzir esses gestos.
"Carros" (HBO Family, às 16h e às 23h; livre) talvez não seja o melhor exemplo, justamente porque ali é de carros que se trata, e os carros são humanizados até onde é possível, mas ainda assim permanecem carros (animais são mais suscetíveis à antropoformização).
Resumindo: hoje em dia, a animação é um gênero que toca problemas adultos (mais até que os filmes adultos). Mas este é um filme que contenta mais a garotada.
Para marmanjos, a solução vem "À Queima-Roupa" (TCM, 1h55; classificação não informada), de John Boorman.


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