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MERCADO EDITORIAL
Criada em 1995, Publifolha cresceu entre 25% e 30% no último ano e chega ao 500º lançamento
Editora nasceu voltada para o turismo
DA REPORTAGEM LOCAL
Com um crescimento estimado
entre 25% e 30% nos últimos 12
meses, a Publifolha foi criada em
1995 como um braço do departamento de marketing da Folha,
voltado para a edição dos fascículos colecionáveis encartados no
jornal. Naquele mesmo ano, a editora demonstrou sensibilidade
para as demandas do mercado,
inovando, ao lançar o primeiro de
seus Guias Visuais. A série atualmente possui 28 títulos e o volume inaugural, dedicado a Nova
York, tornou-se o best-seller da
casa, com 91 mil exemplares comercializados até hoje.
"Os Guias Visuais foram inovadores. Até então só havia aqueles
roteiros com textos enormes",
lembra Ana Busch, que destaca a
abordagem prática, a qualidade
editorial e um olhar atento às lacunas do mercado como as principais virtudes da Publifolha.
"Nos próximos anos, vamos
continuar investindo nas linhas
que já temos, lançando novas séries de turismo, com novos parceiros internacionais, e também
na produção própria de guias",
afirma a diretora da Publifolha.
Atualmente, a Publifolha possui
22 linhas em seu catálogo. O segmento de turismo ganhou outras
coleções, como os guias de conversação e os Rough Guides (voltados para destinos na América
do Sul). Também se fortaleceu a
produção na área de desenvolvimento profissional, cujas vendas
já ultrapassaram as 900 mil cópias
e cujo best-seller é "Como Fazer
Apresentações" (45 mil exemplares), de Tim Hindle.
Destaca-se ainda a série de títulos do professor Pasquale Cipro
Neto, iniciada em 1999 com o livro "Inculta e Bela", e que já vendeu mais de 250 mil exemplares.
A coleção aumentará em breve
com o volume dedicado a um pequeno terror do estudante de língua portuguesa: a "Crase", que sai
em janeiro do ano que vem.
No momento, a Publifolha começa a ampliar o número de lançamentos em saúde e puericultura, como a segunda edição de "A
Saúde de Nossos Filhos", parceria
com o Hospital Israelita Albert
Einstein, e "Crianças e Adolescentes Seguros", dobradinha com a
Sociedade Brasileira de Pediatria.
A variedade dos lançamentos
ao longo dos últimos dez anos fez
da Publifolha uma das maiores
fornecedoras das grandes redes
de livraria do Brasil.
"A Publifolha tem sido um parceiro importante para a Fnac,
sempre oferecendo títulos de
grande interesse e atualidade para
o nosso público", salienta Martine
Birnbaum, diretora de Comunicação e Ação Cultural da Fnac
Brasil, rede que serve de palco para vários lançamentos da editora.
Para Samuel Seidel, dono da Livraria da Vila, a Publifolha é hoje
reconhecida como uma boa editora, tanto por livreiros como pelos clientes.
"Ela preencheu nichos importantes e tem hoje uma identidade
visual forte", diz Seidel.
Menina-dos-olhos
Uma linha muito benquista pela
casa, por motivos óbvios, é a de
jornalismo. Responsável pelo resgate da história do Brasil pela
perspectiva da Folha, a linha tem
em "Juízes no Banco dos Réus",
do jornalista Frederico Vasconcelos, um dos lançamentos mais
vendidos de 2005.
"A editora também investe em
livros sobre jornalismo, com textos de repórteres e colaboradores
da Folha. Depois das obras recentes de Frederico Vasconcelos e de
Elvira Lobato ["Instinto de Repórter'], vamos lançar ainda neste
ano "Mil Dias: 6.000 Dias Depois",
de Carlos Eduardo Lins da Silva. É
o 500º título da Publifolha", arremata a diretora.
(ES)
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