São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"VIDA QUE SEGUE"

Silberling reduz complexidade

TIAGO MATA MACHADO
CRÍTICO DA FOLHA

É nas lacunas de uma vida, nos tempos de espera aparentemente vazios, que as verdadeiras mudanças, muitas vezes, acontecem. É num momento assim que surpreendemos o jovem protagonista de "Vida que Segue", Joe (Jack Gyllenhaal).
Sua situação logo se revela peculiar: hospedado na casa dos pais de sua noiva logo após a morte desta, Joe se vê obrigado a prolongar sua estadia para atenuar a dor de todos, cumprindo o papel de "genro adotivo". Foi uma situação semelhante à de Joe que o roteirista e diretor Brad Silberling diz ter vivido. O problema é que, equilibrando-se entre emoções genuínas e clichês hollywoodianos, ele reduz a complexa situação a um pequeno dilema moral. E como a ratificar que não é senão a tradição que se segue por aqui, submete esse dilema ao velho julgamento do cinema americano.

Vida que Segue
Moonlight Mile


  
Direção: Brad Silberling
Produção: EUA, 2002
Com: Jake Gyllenhaal, Dustin Hoffman, Susan Sarandon
Quando: a partir de hoje nos cines Frei Caneca Unibanco Arteplex e circuito




Texto Anterior: Cinema/Estréias - "A Isca Perfeita": Nicole Kidman é corpo e alma em suspense
Próximo Texto: Erika Palomino: CORRE! TERMINA NA TERÇA ELEIÇÃO BABADEX
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.