São Paulo, domingo, 15 de novembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Televisão/Crítica

"Notting Hill" explora sonho incomum do homem comum

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Teoricamente, um livreiro londrino nunca chegará perto de uma atriz de Hollywood.
Não em "Um Lugar Chamado Notting Hill" (MGM, 22h; 12 anos). E não, sobretudo, se o livreiro se chamar Hugh Grant.
Como bom homem de livros, ele não dá muita bola para o cinema. Quem dá a Julia Roberts toda a importância devida e as deixas para o livreiro é seu amigo Spike, simpático cafajeste.
Mas, desde que percebe que ela é, mais do que a estrelona, a mulher que ama, o livreiro passa a se comportar com a falta de jeito de quem está diante de uma... estrela do cinema.
Isso é o que faz o sucesso (interminável, a julgar pela TV paga) deste filme. Ele nos proporciona o sonho incomum dos homens comuns: ver uma estrela do cinema se apaixonar por nós. Mas, por trás dessas máscaras, desenvolve o "boy meets girl" com que o cinema desde sempre nos faz sonhar.


Texto Anterior: O melhor do dia
Próximo Texto: José Simão: Ueba! No apagão com Madonna!
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.