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Televisão/Crítica
"Notting Hill" explora sonho incomum do homem comum
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Teoricamente, um livreiro
londrino nunca chegará perto
de uma atriz de Hollywood.
Não em "Um Lugar Chamado
Notting Hill" (MGM, 22h; 12
anos). E não, sobretudo, se o livreiro se chamar Hugh Grant.
Como bom homem de livros,
ele não dá muita bola para o cinema. Quem dá a Julia Roberts
toda a importância devida e as
deixas para o livreiro é seu amigo Spike, simpático cafajeste.
Mas, desde que percebe que
ela é, mais do que a estrelona, a
mulher que ama, o livreiro passa a se comportar com a falta de
jeito de quem está diante de
uma... estrela do cinema.
Isso é o que faz o sucesso (interminável, a julgar pela TV paga) deste filme. Ele nos proporciona o sonho incomum dos
homens comuns: ver uma estrela do cinema se apaixonar
por nós. Mas, por trás dessas
máscaras, desenvolve o "boy
meets girl" com que o cinema
desde sempre nos faz sonhar.
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