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Coleção Folha destaca museu russo Hermitage
Volume chega às bancas no domingo que vem, dia 22
DA REPORTAGEM LOCAL
Um conjunto de cinco prédios do século 18, em uma das
mais lindas cidades do planeta,
com um acervo de quase 3 milhões de itens: no próximo domingo, o Museu Hermitage, de
São Petersburgo, é o tema do
volume 16 da Coleção Folha
Grandes Museus do Mundo.
Para quem gosta de cinema, a
referência é o filme "Arca Russa", de Aleksandr Sokurov: um
plano-sequência único, sem
cortes, com 97 minutos de duração, atravessando 35 salas do
museu e fazendo um panorama
da história da Rússia.
A criação do museu está ligada à fundação de São Petersburgo, em 1703, com a qual o
czar Pedro, o Grande, sinalizava sua vontade de modernização ocidentalizante do país.
O impulso principal ao acervo dos monarcas russos, contudo, veio da czarina Catarina 2ª,
que ordenou a construção de
um "pequeno retiro", adjacente
ao Palácio de Inverno, e adquiriu, em 1764, 225 quadros flamengos pertencentes ao mercador berlinense Johann Ernst
Gotzkowsky.
As contas mais recentes estimam a coleção do museu em
2.938.638 peças. Dentre elas, o
destaque maior pertence à pinacoteca, com uma vasta e diversificada representação da
arte europeia, incluindo obras-primas de italianos como Rafael, Ticiano e Caravaggio.
A pintura espanhola abrange
de El Greco a Picasso, passando
por Velázquez e Goya, enquanto a representação francesa vai
do classicismo de Lorrain ao
fauvismo de Matisse. Do período barroco, o acervo do Hermitage é tido como um dos maiores e mais variados do planeta,
com obras de Rubens e Rembrandt, entre outros.
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