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TELEVISÃO
Globo desengaveta minissérie
que mistura sedução e morte
da Sucursal do Rio
A Rede Globo tira da gaveta hoje, às 22h, a minissérie "Luna Caliente", de Jorge Furtado, com
Paulo Betti e Ana Paula Tabalipa.
A atração já esperava há um ano
por um espaço na grade de programação da emissora.
Segundo Daniel Filho, diretor
de criação da Globo e supervisor
do projeto, tanto tempo de espera
pode ser ruim para a obra. "Televisão é um veículo imediato. Você
não faz um programa para exibir
só um ano depois. Ainda assim,
como é um produto bom, acredito nele."
O atraso aconteceu, segundo Filho e Furtado, porque a emissora
não conseguiu datas entre os
campeonatos de futebol para exibir a minissérie em quatro dias seguidos. A solução foi reeditá-la
para três capítulos e apresentá-la
de hoje a sexta.
O diretor define a minissérie como uma história de amor, obsessão e morte. "É um livro totalmente cinematográfico. A história é tão visual que há uma sequência de sete minutos sem nenhum diálogo."
"Luna Caliente" mostra o que
acontece com Ramiro (Betti)
quando, depois de oito anos em
Paris, volta ao Brasil em plena repressão, em 1970. Ele janta na casa
do amigo Bráulio (Tonico Pereira) e acaba dormindo lá. Durante
a noite, assedia Elisa, a filha do
amigo (Ana Paula), e acaba por
matá-la após transarem.
Desesperado, Ramiro foge e
acaba matando Bráulio para encobrir a morte de Elisa. Aí ele descobre que a menina não morreu.
A trama segue então de reviravolta em reviravolta. O final, segundo Furtado, "é uma surpresa que
só é possível numa obra que não
quer ser realista."
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