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Guitarrista
desfalca blues
texano
da Reportagem Local
Johnny Clyde Copeland nasceu
na Louisiana e alcançou o sucesso
somente depois da mudança para
Nova York, mas sempre foi um
guitarrista do Texas. O blues do
Estado, energético e suingado, está
morrendo.
Copeland era o sobrevivente de
uma geração que teve Albert Collins e, mais tarde, Stevie Ray Vaughan, ambos mortos nesta década.
Sua carreira começou no início
dos anos 50, mas demorou quase
30 anos para decolar. O primeiro
disco, "Rock n' Roll Lilly", fez
apenas algum sucesso regional.
Nos anos 60, ele só gravou singles.
Em 75, enquanto os músicos texanos se mudavam para a Califórnia, Copeland mudou-se para Nova York. Em 80, assinou com a gravadora Rounder, quando passou a
ser conhecido dentro e fora dos
EUA. Seus dois primeiros discos
foram sucesso de crítica e o levaram para o exterior.
Em 82, embarcou em uma viagem para dez países da África. Na
Nigéria, gravou em 84 "Bringing
it All Back Home" (cuja tradução
é "trazendo tudo de volta para casa"), com a participação de músicos africanos -uma das primeiras
experiências reais do que hoje é
moda chamar de "world music".
Mas o principal álbum de blues
de Copeland veio na segunda metade dos 80. "Showdown", gravado com Robert Cray e Albert Collins. O álbum lhe rendeu dois prêmios (um Grammy e um W.C.
Handy, o Oscar do blues, com o
perdão do chavão).
O que ouvir: "Copeland Special" (81),
"Make my Home Where I Hang my Hat"
(82), "Bring it All Back Home" (84),
lançados pela Rounder; "Showdown" (85),
pela Alligator
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