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Lider chega com cara de tédio
da enviada especial a Santiago
Sexta-feira, 13 de março, desembarque do Aeroporto Internacional de Santiago. Às 13h, um rapaz
inglês com cara de sono e tédio
aguarda deitado, sem a menor cerimônia, no carpete ao lado da esteira de bagagem. Do lado de fora,
meninas e meninos chilenos gritam. Era Noel Gallagher.
"Não sei quase nada sobre a
América Latina, mas, é óbvio, temos muitos fãs por aqui", disse o
guitarrista do Oasis, durante entrevista coletiva no hotel Hyatt.
Ao contrário dos rock stars que
declaram a torto e a direito o
quanto sempre sonharam em conhecer países latino-americanos,
ele afirma que toca onde seu empresário marcar shows.
"Não chegamos a nenhum lugar
com expectativas, assim não ficamos desapontados. Nem escolhemos para onde vamos. Nosso empresário faz isso. E fica com todo o
dinheiro e só nos dá batatas fritas
para comer no ônibus", disse.
Acompanhado apenas do baixista Paul McGuigan, Noel se resguardou de fazer promessas sobre
os shows do Chile, Argentina e
Brasil. "Às vezes é bom tocar ao
vivo, às vezes não é."
A participação mais vibrante de
McGuigan na entrevista foi dizer
que o Brasil ganhará a Copa do
Mundo, sob o ar de reprovação de
Noel (que acredita na Inglaterra).
Ele finalizou elogiando "I Was
Born for the 7th Time", álbum
mais recente da também inglesa
Cornershop, e promoveu um momento retrô: "Vim ouvindo
Smiths no avião para cá".
(PD)
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