São Paulo, sábado, 16 de abril de 2011 |
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CRÍTICA AÇÃO Oposição entre aventura e vida apática é mote de "True Lies" INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA Uma boa parte do encanto de "True Lies" (FX, 17h, 12 anos) vem de ser uma história que já contém outra história. Ou seja: uma mulher romântica ouve as histórias fabulosas que um vigarista lhe conta sobre sua vida aventureira de espião. Ela se apaixona na hora pelo cara. Ele é o inverso do marido, um chato que nada tem de especial a dizer. Mal sabe ela que o marido é um espião de verdade, secretíssimo, enquanto o outro mal que mal é um farsante. O diretor, James Cameron, trabalha magistralmente algo que o próprio cinema ajudou a incutir na mente das pessoas: a crença de que uma boa aventura vale mais que o trabalho honesto e anônimo. Do equívoco encantador da mulher (Jamie Lee Curtis), o filme transita à aventura do real agente secreto (Arnold Schwarzenegger). Sua verdadeira aventura: a reconquista da amada. Há mentiras muito verdadeiras. As do cinema, por exemplo. Texto Anterior: Laertevisão Próximo Texto: Melhor do dia Índice | Comunicar Erros |
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