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São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 2003

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Em novo filme, diretor liga EUA a Bin Laden

DA REDAÇÃO

As vaias e os aplausos ouvidos no último Oscar têm mais um motivo para reverberarem em torno de Michael Moore. O cineasta assinou contrato com a Miramax para filmar um documentário sobre os ataques de 11 de setembro.
"Fahrenheit 9/11", o nome do projeto, deve chegar aos cinemas americanos em 2004. Centrará sua atenção nos acontecimentos posteriores aos atentados e nas relações entre a família Bush e Osama bin Laden.
O título é referência ao livro "Fahrenheit 451", de Ray Bradbury, romance que mostra um futuro em que a leitura é proibida e os livros são queimados (a obra, lançada em 53, chegou ao cinema por François Truffaut, em 66, com o mesmo título)
Antes de começar a ser rodado, o projeto já causava polêmica. A Icon Productions, de Mel Gibson, desistiu de investir no filme após o "episódio Oscar", enquanto grupos de direita ameaçam boicotar produtos Disney, controladora da Miramax, por causa do filme.


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