São Paulo, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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Neta de Cartola destaca papel da mulher no samba

DA SUCURSAL DO RIO

Nos primórdios do samba, Tia Ciata abria sua casa para músicos como Pixinguinha e Sinhô e dividia a liderança da "pequena África" -região do centro do Rio- com outras mulheres da Bahia. Para mostrar que essa importância nunca arrefeceu, Nilcemar Nogueira, neta de Cartola, concebeu o livro "A Força Feminina do Samba", que lança agora.
A começar por sua avó, Dona Zica, Nilcemar selecionou as mais de 60 personagens do livro e encomendou à assessoria de comunicação Monte Castelo Idéias as entrevistas e os textos.
O resultado cobre de pioneiros como Tia Fé, mãe-de-santo fundamental para as histórias da Mangueira e da maior escola de samba do morro, até jovens integrantes das agremiações.
"A partir da convivência com a grande mulher que foi minha avó, percebi que o samba sempre foi um grande matriarcado, mas que nem sempre esse papel foi reconhecido", diz Nilcemar, vice-presidente do Centro Cultural Cartola. Ela ressalta que sempre foram as mulheres a comandar as grandes festas do samba e a agregar os componentes das escolas. Vicentina, Neném e Surica, na Portela, e Tia Eulália, no Império Serrano, são só alguns dos exemplos.


A FORÇA FEMININA DO SAMBA
Editora:
Centro Cultural Cartola
Quanto: R$ 30


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