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Produtora já fez 30 curtas
do enviado a Porto Alegre
A produtora Casa de Cinema,
de Porto Alegre, é um ponto de
referência obrigatório para o cinema brasileiro.
É, sobretudo, sinônimo de curtas-metragens de sucesso e aclamados internacionalmente. Entre
os curtas realizados pela produtora gaúcha estão "Ilha das Flores",
de Jorge Furtado, "Ventre Livre"
de Ana Luiza Azevedo, "Deus Ex-Machina", de Carlos Gerbase, e
"O Dia em que Dorival Encarou a
Guarda", de Furtado e José Pedro
Goulart.
Criada por cineastas no final de
1987 como uma espécie de cooperativa, a produtora contava inicialmente com 13 sócios e agrupava quatro empresas diferentes.
Desde então, a Casa de Cinema já
realizou 30 curtas, quatro campanhas políticas (todas para o Partido dos Trabalhadores) e uma microssérie para a Globo, a inédita
"Luna Caliente".
Ao longo desses 12 anos, a Casa
de Cinema se desmembrou. Alguns de seus sócios, como José
Pedro Goulart, Monica Schmidt e
Werner Schunemann, saíram para criar suas próprias empresas de
publicidade e cinema. Outros, como Roberto Henkin e Sérgio
Amon, acabaram indo morar no
exterior.
Depois dessa "diáspora pacífica", ocorrida há sete anos, ficaram os seis sócios atuais: os casais
Jorge Furtado/Nora Goulart, Carlos Gerbase/Luciana Tomasi e Giba Assis Brasil/Ana Luiza Azevedo.
Todos eles participam de "Tolerância". Gerbase, como diretor e
roteirista; Furtado, como roteirista; Assis Brasil, como roteirista e
montador; Ana Luiza, como assistente de direção; e Nora e Luciana como produtoras. O ex-sócio Werner Schunemann é ator.
O segundo longa-metragem da
Casa de Cinema deverá ser "O
Homem que Copiava", de Jorge
Furtado, atualmente em fase de
captação de recursos.
(JGC)
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