São Paulo, Sexta-feira, 16 de Julho de 1999
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Produtora já fez 30 curtas

do enviado a Porto Alegre

A produtora Casa de Cinema, de Porto Alegre, é um ponto de referência obrigatório para o cinema brasileiro.
É, sobretudo, sinônimo de curtas-metragens de sucesso e aclamados internacionalmente. Entre os curtas realizados pela produtora gaúcha estão "Ilha das Flores", de Jorge Furtado, "Ventre Livre" de Ana Luiza Azevedo, "Deus Ex-Machina", de Carlos Gerbase, e "O Dia em que Dorival Encarou a Guarda", de Furtado e José Pedro Goulart.
Criada por cineastas no final de 1987 como uma espécie de cooperativa, a produtora contava inicialmente com 13 sócios e agrupava quatro empresas diferentes. Desde então, a Casa de Cinema já realizou 30 curtas, quatro campanhas políticas (todas para o Partido dos Trabalhadores) e uma microssérie para a Globo, a inédita "Luna Caliente".
Ao longo desses 12 anos, a Casa de Cinema se desmembrou. Alguns de seus sócios, como José Pedro Goulart, Monica Schmidt e Werner Schunemann, saíram para criar suas próprias empresas de publicidade e cinema. Outros, como Roberto Henkin e Sérgio Amon, acabaram indo morar no exterior.
Depois dessa "diáspora pacífica", ocorrida há sete anos, ficaram os seis sócios atuais: os casais Jorge Furtado/Nora Goulart, Carlos Gerbase/Luciana Tomasi e Giba Assis Brasil/Ana Luiza Azevedo.
Todos eles participam de "Tolerância". Gerbase, como diretor e roteirista; Furtado, como roteirista; Assis Brasil, como roteirista e montador; Ana Luiza, como assistente de direção; e Nora e Luciana como produtoras. O ex-sócio Werner Schunemann é ator.
O segundo longa-metragem da Casa de Cinema deverá ser "O Homem que Copiava", de Jorge Furtado, atualmente em fase de captação de recursos. (JGC)

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