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ILUSTRADA
Músicos querem agência nacional para o setor
TALITA FIGUEIREDO
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para formular uma proposta de
políticas públicas para a música,
cerca de 80 pessoas (entre cantores, compositores e representantes de associações) se reuniram
anteontem à noite na casa do músico Francis Hime, no Rio.
A idéia é, por seis meses, discutir temas polêmicos como a pirataria, direitos autorais, jabá [pagamento a rádio para execução de
músicas], exportação e inclusão
de música no currículo escolar.
Uma reunião com o ministro da
Cultura, Gilberto Gil, deverá
acontecer ainda neste mês.
Entre os presentes à reunião estavam Ivan Lins, Fernanda
Abreu, Frejat, Zélia Duncan, João
Bosco, entre outros. "Queremos
formar um conselho para formular propostas para cada uma dessas áreas e, ao cabo de seis meses,
ter um projeto objetivo e conseguir implementar a Agência Nacional de Música", disse Hime.
Segundo o músico, conversas
com assessores diretos do ministro, como Antonio Grassi (Funarte) e Juca Ferreira (secretário-executivo do ministério), foram produtivas e indicaram um provável
apoio de Gil ao projeto. O objetivo, segundo Hime, é que as discussões aconteçam com representantes de todos os setores:
"Muitos pontos são polêmicos,
como os direitos autorais. Os interesses de cada setor são diferentes, mas a intenção é que todos
participem para formularmos a
melhor proposta para todos".
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